sábado, 28 de janeiro de 2012

O dia em que resolvi fazer bolo de chocolate!

Depois de incontáveis tentativas de fazer um bolo dar certo e crescer, eis que surge esta oportunidade.  Minha mãe – também cansada de ver meus bolos fininhos e “borrachas” – resolveu me explicar quais são os erros e acertos, e ficou sentada esperando enquanto eu fazia o bolo.
                Podem apostar: Vai chover hoje.
                Desta vez eu digo, porque finalmente o bolo cresceu bastante e ficou fofinho por dentro! Isso raramente aconteceu comigo, e espero que possa continuar desta maneira. É por isso que resolvi escrever para contar esta “incrível” experiência culinária.
                O engraçado é que fiquei tão empolgada, que fiz cobertura, comprei granulado e cortei morangos pra colocar em cima. Não parece agradável? :D 
Aqui do lado tem uma foto (sim, fiz questão de tirar) do meu bolo, pra vocês verem!
                E por hoje é só, precisava contar isso.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Olá, Força Maior.

Posso me sentar aqui com você? Está tão frio lá fora. Andam dizendo que não dá nem pra se apressar e ir para casa sem congelar. Então, posso ficar aqui com você?
É, tem razão. Não devo lhe fazer essa pergunta, é óbvio que a resposta é positiva. Você gosta de me ouvir, gosta de companhia.
Se eu quero conversar? Acho que sim. Sinceramente, não sou muito boa com isso. Me expor. Expor realmente o que está em mim. Mas você me entende, não é? Não preciso me esforçar.
A verdade, Força maior, é que as coisas não estão tão fáceis assim. Eu sei que elas dificilmente serão, e que você tem um propósito para nós, que desconhecemos por enquanto. Porém, pra lhe falar a verdade, às vezes até a gente custa a acreditar nisso, viu? Não me leve a mal não, e pode ficar tranquila. Desistir não é uma ideia que passa em minha cabeça.  Desistências não foram feitas para nenhum de nós, não é? Só quando não está nos seus planos.
Voltando ao assunto, eu estou me sentindo dolorida. Vou lhe confidenciar algo que você provavelmente deve saber. Quando estou sozinha as lágrimas vêm. Elas brincam comigo! Me mostram que eu estou sozinha e não há nada que eu possa fazer. Ainda possuem a ousadia de dizer que as pessoas que deveriam me amar, não estão aqui para me abraçar. Que mentira! Você está aqui, não é? Mesmo que eu me sinta sozinha. E você me ama. Disso eu sei.
Há também aquelas que por quantidade são mínimas, mas por qualidade são máximas. O suficiente para que eu sinta o apoio. Para que eu sinta que a minha tristeza não é só minha, e sim dos que me querem sorrindo. Para me provarem que eu posso estar sentindo falta de um carinho específico, mas isso não significa que não possuo carinho algum.  Posso aproveitar e agradecer por elas? Você as escolheu muito bem, foram presentes raros!
Eu sei, Força Maior. Também devo agradecer pelas pessoas que no momento cortam-me por dentro. Elas me machucam agora, mas eu devo lembrar também das alegrias que me proporcionaram. Mas você entende, não é? Entende o quanto é difícil sentir-me sozinha quando estou com as pessoas que mais deveriam me fazer companhia.
É... Acho que o frio está passando. E é melhor eu me apressar. Mas antes... Se importa se eu lhe fizer um pedido? Claro que não.
Ajude-me, Força Maior. Preciso ser alguém melhor. Preciso driblar qualquer sentimento ruim que quer se apoderar de mim e deixar que os bons reinem. Que os bons fortaleçam meu coração. Me dê a chance de tirar dos momentos ruins, só o suficiente pra sustentar meu caráter. Eu sei que isso é possível, pois eu sou forte. E a força foi um presente seu também.
Acho que no fundo você sabia exatamente que eu precisaria delas, não é? Eu sei. Você tem planos para todos.
Foi bom conversar com você, Força Maior. Até a próxima!


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Chuva da Depressão.

Pois é, gente. Eu sinceramente devo confessar que esses dias de chuva me deixam mais depressiva do que já sou. Pra mim é meio que inevitável pensar nas coisas com mais intensidade quando a chuva insiste em permanecer. No primeiro momento tudo o que chego a pensar é “Nossa, mais chuva! Até que simpatizo”, e logo após estou pensando nas inúmeras coisas que poderiam ter dado certo, nas inúmeras coisas que eu poderia ter feito e em tudo o que se torna um fracasso por conta de mim.
         Será que isso é só comigo? Hahaha. Acho que não. A chuva realmente consegue fazer as pessoas refletirem mais, em minha opinião. Só para começar, o barulho dela tranquiliza não é? Tanto que auxilia no sono. Mas se eu paro pra ouvi-la batendo na janela ou simplesmente caindo no chão, eu começo a viajar por diversos lugares, momentos, lembranças.
         Porém, devo confessar que a chuva parou de ser simplesmente um momento em que a água cai do céu para nos fazer reagir de diversas maneiras, e se tornou algo devidamente assustador que vem com cada vez mais força nas cidades do nosso Brasil. A falta de investimento em fatores realmente importantes e em estado de alerta no país, acaba tornando-se vítima de chuvas constantes e esperadas nesta época do ano, trazendo novas tragédias e destroços tanto em famílias quanto na estrutura da cidade.
         E é quando eu paro de pensar na minha vida e penso no meu país – como um todo, já que somos todos frutos dele – que eu enxergo a carência de um bom governo e de um bom planejamento. Por isso minha gente, se vocês forem como eu e gostam de refletir com a chuva... Tentem parar um pouco para pensar no país e tentar dar mais atenção a coisas que realmente precisam. A gente precisa desse país para viver!
         Vamos mudar essa história de que brasileiro é desligado e não cuida nem da própria terra que os mantém, vamos agir diferente.


         Bom, por hoje é só. Sei que ficou um texto meio revolucionário, mas eu já estava pensando nisso há um tempo e foi útil falar sobre isso agora. Boa noite!