quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Guerra dos Sexos

A questão que gira em torno da guerra dos sexos, em sua maioria, é o amor. Pessoas discutindo sobre o “poder” de amar, e qual é o sexo que proporciona mais sentimentos. Mulheres? Homens?  Isso é tão ultrapassado. A verdade é dita agora: Ambos querem ser amados. Não é porque as visões são diferentes, que não se permitem semelhança. A mulher, com sua graça e romantismo por vezes exagerado, prefere sonhar que o amor é um estado de espírito onde ambos vão doar-se sem medir esforços para compartilharem uma felicidade dividida de forma justa para ambos os lados. Uma relação de afeto e companheirismo, voltada para o bem estar um do outro. A famosa visão do “se você está bem, estou bem também”. É o que as mulheres querem, e por isso acabam decepcionadas. Cegam os próprios olhos em busca somente disso, e não permitem abrir-se para novas opções e experiências diferentes. Já os homens, preferem se poupar de tantas fantasias voltadas para o amor. Preferem aproveitar da vida o máximo que ela oferece, um pouco mais cientes de que dela não há volta. Um pouco mais convencidos de que não dá para desejar tudo a tal ponto de mudar emoções e sentimentos, para que tudo se encaixe no devido padrão que as pessoas idealizam. E por isso, não esperam. Obviamente, não fantasiam da mesma forma que a mulher. E aí, o desencontro de opiniões. Porém, se engana quem chega a pensar que o homem também não anseia por amar. Não espera o momento de ter aquele cafuné no cabelo, a mão macia fazendo contornos em sua face, o sorriso de admiração e o abraço de compreensão, dependendo do momento em que passa. Todos esperam por palavras doces e confortáveis, as tão famosas “músicas para os ouvidos”. E por fim, homens e mulheres esperam ocupar aquele lugar que mesmo evitando – em alguns casos – é somente de uma pessoa. Daquela pessoa, homem ou mulher. Daquela pessoa especial, que fará qualquer guerra dos sexos perder o sentido. Aquela pessoa disposta a amar e ser amada. Como todos nós.