E aqui estamos dando adeus a mais um ano que se passou. Não encaro isso como “mais um que se vai”, encaro como um passo a mais rumo ao amadurecimento. Pois é assim que a gente segue, sempre procurando amadurecer com nossas experiências sejam elas boas ou ruins.

Neste ano – como nos outros – muita coisa aconteceu. Neste vivi experiências únicas, ou até mesmo as que podem se repetir ao longo de meus dias. A verdade é que se eu fosse resumir 2011 em uma palavra, seria “mudança”.

A começar pelo ensino médio, episódio mais marcante para mim. Foi onde eu pude enxergar o fim do ciclo tão próximo. Onde eu pude conviver com pessoas de uma forma tão única, que nunca imaginei alcançar. O lado ruim é que dessas pessoas que conheci logo no fim, foram poucos os momentos que pude viver. E o lado bom é que me lembrarei delas sempre que pensar em como o terceiro ano – assim como o primeiro e segundo – foi bom para mim.  A conclusão de tudo foi que os amigos que enfrentaram comigo todos os obstáculos, mesmo que fosse apenas um trabalho em grupo ou uma prova, estarão guardados dentro de meu coração. Pode ser que algum deles entre somente nas lembranças, mas eu tenho certeza que tentarei fazer com que eles participem do meu próximo ano. Amigos não foram feitos para se perder, não enquanto você puder lutar para mostrar o quanto a presença deles importam. O quanto eles preenchem sua vida. E não importa se esses amigos me acompanham desde o começo ou os conheci agora, o que importa é que se são meus amigos mesmo, merecem meu carinho e consideração. E os têm.

Me aproximei da faculdade – mesmo que não consiga entrar em 2012 – e por isso entrei no cursinho pré-vestibular. Nele, onde imaginei só acrescentar conhecimentos, acrescentei amigos. Reencontrei duas amigas que haviam se perdido ao longo do tempo e me senti muito contente por poder reativar amizades fortes. Fiz novos colegas também, mas o que mais me surpreendeu foi ter encontrado alguém tão especial para mim. Este alguém que conheci através da internet, mas só quando pude vê-lo pessoalmente entendi que poderíamos nos dar muito bem. O resultado disso foi poder dividir meses ao lado dele. Dividir momentos, dividir obstáculos e entender que o real sentido de estar ao lado de alguém é muito mais que presença. É estar ali, “juntos lado a lado”. E isso se aplica a tudo, sejam dificuldades intensas ou obstáculos a ser vencidos. Desenvolvi a vontade de me doar e receber. Doar amor, receber da mesma forma. Desenvolvi também o que me faz ter vontade de vê-lo feliz, acima de todas as coisas. E ainda mais, a vontade de saber que meu amor pode ajuda-lo de alguma forma. E este foi o meu maior presente deste ano. E sou grata por isso.

         Não poderia esquecer também, de amigos virtuais que se manteram firmes ao meu lado mesmo que através de uma tela de computador. A quantidade diminui, mas isso só prova quem está disposto a vencer o tabu da distância pra ser realmente considerado amigo meu. E espero conseguir mantê-los por mais este ano comigo, pois mesmo que não possa vê-los, meu carinho só tende a crescer.

         E por último há a minha família. Obviamente me renderam bons obstáculos, mas me provaram aquilo que eu já sabia. Não importa quantos você ainda tem que vencer, o que importa é quem lhe ajudará com isso. E quem estará disposto a ficar ao teu lado independente de tuas derrotas ou vitórias. Só pelo simples fato de te amar como você é.

         Por fim, fui presenteada com a visita de parentes que há tempos não via. Poderei passar a virada do ano matando a saudade de pessoas sangue do meu sangue, pessoas que me viram nascer e hoje compartilham do prazer que a união pode proporcionar.

         Enfim, este foi o meu 2011. Com relação a 2012?

         Só o que espero é que ele possa me fazer crescer e me preparar para o que me aguarda nos próximos em que desejo viver. Que eu possa obter conquistas, e aprender com minhas derrotas. E que eu possa acima de tudo manter as pessoas que me fazem bem ao meu lado, e quem sabe conhecer outras capazes de acrescentar mais felicidade em minha vida.

Para todos, um ótimo 2012!

Amanda da Silva Peinado. 

Pais.

É comum nos perguntarmos por que as coisas costumavam ser tão simples e hoje já não são mais. Perguntarmo-nos onde foi parar as broncas por ficar até tarde na rua ou por tirar nota baixa na escola e porque elas se tornaram mais cruéis e complexas com o passar dos anos.

            Isso significa crescer? Agüentar fardos cada vez mais pesados, julgamentos cada vez mais críticos e cobranças cada vez mais rígidas quando tudo o que necessitamos é um abraço sincero e palavras de apoio? Isso não deveria ser assim.

            Crescemos para enfrentar a vida, passar de fase com cada vez mais maturidade e entendimento sobre os motivos das coisas tomarem seus próprios rumos. Crescemos com cada vez mais exigências em nós mesmos, afinal, não podemos nos apegar a justificativa que não condiz com a nossa capacidade de vencer. E se a própria exigência surge de nós, por que os pais não podem ao menos tornarem-se um pouco mais tolerantes conosco?

            Não estamos imunes a erros, até porque é errando que se constrói a vida. É assim que vamos aprender a não cometer o mesmo logo após. Sei que os pais não estão em nossas vidas apenas pra servir como base, apoio e é claro, deve sim nos corrigir e mostrar maneiras diferentes de enxergar a situação. Mas não podem esquecer de manter o equilíbrio para ambos os lados, pois as coisas não são fáceis para nós. É possível que os mesmos a julguem assim por entenderem mais, porém, nós não estamos no mesmo nível e não é sempre que conseguiremos enxergar da mesma forma.

            Queria poder mostrar aos nossos pais, o quanto pode ser difícil à transição da adolescência para a vida adulta, e o quanto os mesmos podem deixar marcas em nossas vidas que serão difíceis de apagar. Claro, vão deixar algumas que nos lembraremos sempre com gratidão, mas nem todas serão vistas assim. Queria também mostrar que apesar de não concordarmos com tudo, não tiramos ao todo a razão que os pais possuem. Só precisamos também ter nossa visão pra tudo, escolhermos nosso passo com base em nossas crenças e fundamentos.

            E espero que vocês – pais – possam se lembrar que assim como vocês terão a oportunidade de dizer “Eu avisei” em muitas coisas, terão a oportunidade de abraçar seus filhos e mostrar que apesar dos erros e da dificuldade da vida, sempre estarão conosco. 

2011. O que representa?

Para todos há diversas opções. Sendo apenas um ano, apenas rotina, “mais um que se vai”, para nós é bem mais do que isso.

O ano de 2011 – para nós – representou passagem. Uma que será dolorosa, porém merecida. Representou uma mudança de fase, pois tivemos que nos virar e deixar que os nossos momentos ficassem no passado e aprender a conviver com os novos que chegarão.

        Para mim, representará saudade. Isso porque este ano foi uma junção de todos os outros que trazem lembranças bem nítidas. Foi a finalização de um percurso nada fácil, mas que se tornou bom pelos amigos que estavam do lado. Não só amigos, como também os colegas ou apenas conhecidos. Pessoas que entraram com propósitos semelhantes, entretanto descobriram que estar ali valia muito mais que isso. Descobriram que estar ali com pessoas de diversos tamanhos e estilos faria mais falta do que o imaginado.

        Mas também, quem iria imaginar que nos aproximaríamos de pessoas que apenas conhecíamos de vista? Quem imaginaria que aprenderíamos a gostar do menino sentado na carteira detrás que na verdade não passa de um bobão, mas com um bom coração?  E olha que ironia, esse menino tinha um amigo que hoje é como seu irmão!

        E aos poucos os grupos foram se espalhando, se formando, se intercalando. Quando notamos estávamos falando com a menina do outro lado da sala, com a aluna nova, com a atrapalhada, o que vive pra dar risada. Com aquele meio lerdo, a “nervosinha”, a descarada. Tímido, simpática, atirado, animada.

        E por fim concluímos que nessa jornada ninguém é melhor que ninguém, pois na hora do aperto todos os grupos se fundem em um só, uma enorme e forte AVALANCHE!

        Na verdade, só não sente saudade aquele que foi forte demais para ir ao mesmo lugar por três anos e não se apegar a ninguém. Aquele que não se lembrará do sufoco que era estudar, mas sempre tinha alguém lá para te fazer rir até chorar. Que não sentirá um aperto interior ao lembrar de coisas boas que não podem mais presenciar.

        E esta pessoa com certeza não será eu.

        Apesar da saudade que ficará, vou lembrar do ano de 2011 (2010, 2009) como aquele em que conheci pessoas que nunca imaginei gostar, mas aprendi a desejar que o caminho delas seja repleto de motivos bons para ajudá-las. Que os frutos sejam dos melhores sabores, como conseqüência do esforço em plantar atitudes e semear a vida. E que o amadurecimento venha com o tempo, sem retirar de seu interior as eternas crianças com quem pude conviver e perceber que na verdade é por isso que todos puderam deixar as diferenças de lado e tornar a jornada mais fácil.

        Jornada essa que chegou ao fim, mas que nunca irei esquecer o que representou para mim. 

Ah, que saudade... Saudade do que já foi, saudade do que não é mais. Saudade daquele beijo, saudade do que devia ser. Saudade daquele abraço que tanto serviu para aquecer. Saudade daquele amor que precisava padecer. Agora. Amanhã. Por algum tempo, talvez. Tempo duradouro. Tempo necessário. Tempo suficiente.

        Hoje a saudade é a lágrima que molha a face de quem tanto ama. E é de saudade que se vive à vontade de querer proximidade. E a lágrima existe porque a vontade de não sentir saudade a formou.

        Ô, saudade! Tu machucas tanto o coração de quem já não merece a dor. A dor, saudade, ela tem o costume de ser cruel. Você não sabe saudade? Ela dilacera o que há por dentro, ela aperta até sufocar. Deixa marcas que talvez nem o tempo consiga apagar.

        Se puder, saudade traga de volta quem tanto recebe o amor. Não deixe que a distância machuque o coração daquele que faz de tudo para oferecer o melhor, e entrega o melhor.

        Ô, saudade! Tens compaixão. O único motivo de você existir é porque a ausência quer persistir. E a ausência pode ir...

        Adeus ausência, adeus saudade. A felicidade quer se aconchegar. Chega mais alegria, faz renovar o dia e o sorriso se encaixar. Encaixar? Nos lábios de quem tanto ama.

        O retorno do abraço que tanto faz aquecer. Vai livrar da dor o coração que tanto quer bater. Bater livremente, bater saudável. Bater, bater, bater...

        E ele bate por amar, saudade.


(Amanda Peinado - 27/11/2011)

Abrir a porta

    Quanto mais amamos as pessoas, mas deveremos nos aproximar da porta onde a deixamos em liberdade. E isso caminha de maneira contraditória, já que quanto mais a amamos, tudo o que queremos é não perdê-la.

            Isso serve para amigos, familiares, outro amor. Serve para as pessoas nas quais você se empenha para manter perto e mesmo assim não sabe até quando ela estará contigo. Não sabe quando teus erros serão fatais, ou quando mesmo seu maior esforço não será capaz de mudar algo. Ou pior, quando uma simples decisão do destino pode ser mais forte e então decidirá por nós.

            A verdade é que estamos de passagem na vida das pessoas da mesma forma em que elas estão apenas temporariamente na nossa. E por mais que nos esforcemos para prolongar a estadia, não temos certeza do futuro e se estarão presentes nos outros dias.

            As pessoas não são contratos, por mais que queiramos ter segurança de que elas estarão com nós. Não são presas com laços físicos, não são nossas. Hoje poderemos tê-las, amanhã tudo continuará incerto.

            E então o que nos resta é continuar fazendo o que estiver ao nosso alcance. Amando enquanto sentirmos amor, evitando ausência enquanto estivermos buscando presença. Lutando para que as pessoas possam sempre ficar um pouco mais, porém aceitando quando a caminhada terminar. E é claro, sempre nos preparando para novos rumos, novos apegos, novos caminhos e novas pessoas que seguirão pela nossa jornada até desviar o caminho novamente.

            A única coisa que não podemos fazer é deixar de lutar e aceitar com tamanha conformidade quando as pessoas querem ir. Nem sempre os motivos são válidos e exige um pouco de importância de sua parte. Não podemos abaixar a cabeça e deixar que as pessoas simplesmente sigam seu caminho sem antes saber se ela não está fazendo isso com o intuito de ser chamada outra vez. Às vezes o que pode acontecer é a pessoa querer ir e deixar uma mão – certamente chamada de esperança – para que você possa puxar outra vez.
           E sim, aceite que as pessoas vêm e vão, mas não deixe as pessoas que lhe amam irem tão facilmente, pois elas podem não voltar. Ame enquanto estiver ao seu alcance, lute enquanto obtém forças. No final de tudo valerá a pena descobrir que existiu uma tentativa ao invés de um mero adeus.

            Por fim, lembre-se: As pessoas que lhe amam são presentes feitos para você. São capazes de lhe aceitar como você é, capazes de lutar para verem você feliz, podem compor a sua felicidade e dividir os fardos que pesam na vida. Portanto não deixe irem embora como se não valessem nada. Às vezes tudo o que elas precisam em troca é que você também esteja presente e não ausente. Não desista.   

Ela é sua.

Como eu queria mostrar para você o meu valor. Como eu queria que você notasse o quanto eu valho e o quanto você tem sorte por eu te amar tanto. Não é alguma auto-promoção, não estou vangloriando-me de minhas atitudes ou o que quer que seja, até mesmo porque sou humana e possuo milhares de defeitos como qualquer outra pessoa. Mas quer saber o que tenho de especial para você? Eu sou sua.

        Ser sua é o que me faz querer-te tanto, entregar tanto de mim a ti. É o que me faz demonstrar tanto sentimento que se aperta aqui dentro de mim e o que me faz rezar para ser o suficiente.

        Talvez o meu erro seja doar-me demais, é provável. Isso não faz de mim uma tola, faz de mim apaixonada. E infelizmente isso nem sempre é visto como algo bom em todas as situações. Há aquelas em que exigem que eu seja um pouco menos, que tenha mais controle sobre tanto amor para que eu possa enxergar racionalmente, e acabam decepcionadas.

        Talvez o seu erro seja desligar-se para mim. Isso não faz de ti um insensível, mas faz de mim pouco notável. E enquanto eu estiver me sentindo assim, terei mais motivos para me esforçar. E isso não é bom. Se não houver equilíbrio, ao fim do dia quem estará exausta sou eu. Meu brilho pode se apagar e aí, o que você irá enxergar?

        Me enxergue. Ainda temos tempo, vamos. Me enxergue. Olha para essa menina meio mulher que só erra tentando acertar. Pare para observar o quanto ela tenta lhe fazer feliz e analise para descobrir o que ela merece como troco. Não a deixe amar sozinha, pois se ela puxar uma corda que não possui ninguém segurando do outro lado ela facilmente cairá. Não a deixe cair, vamos. Segura-a com teus braços enquanto a tem. É tão fácil roubar um sorriso daqueles lábios que tanto te querem.

        Está nas tuas mãos, não deixe para depois. Ame-a, pois só assim cultivará o de mais bonito que ela pode sentir.

        Ela é sua.

(Amanda Peinado - 20/11/2011)

Amizade

Hoje me questiono sobre o que é a tal amizade de que tanto ouvimos falar. Para mim é muito mais do que ter uma lista imensa de “amigos” que dificilmente estão presentes quando precisamos ou quando estamos enfrentando momentos ruins.

Amigo é aquele que divide momentos bons assim como apóia nos momentos ruins. Aquele que te faz passar vergonha com o intuito de fazer-te rir, que te fortalece com palavras e mostra-se sempre presente. Amigo é aquele que conhece os teus defeitos e sabe que você irá falhar, mas tentará estar presente. Aquele que conhece todas as armas que te deixariam no chão, mas ao invés de usá-las contra você, ele ajuda a esconder para que ninguém mais tenha acesso.

Uma amizade demora tempos para ser construída, pois é nesse tempo onde ela se fortalece. E é nesse tempo onde você aprende a reconhecer quais são os amigos que estarão mesmo com você e quais são aqueles que ficarão ausentes no primeiro obstáculo onde você precisar de ajuda.

Amizade não pode ser cobrança, antipatia, desapego. Precisa ser livre de perfeccionismo, pois só aceitando diferenças e aprendendo a conviver com elas é que a verdadeira amizade tem a oportunidade de fluir. O resto é conseqüência. Sei que poderá até parecer um tanto quanto impossível, mas não é.

Com amigos existirão brigas sim, disso não estamos imunes. Mas o que salva uma boa amizade é saber que apesar disso existe o sentimento que os mantém unidos. Amigos nada mais são do que anjos dispostos a nos fazer bem e fazer de nossas vidas mais feliz. Dividindo os fardos para que o peso não seja tão grande e dividindo risadas para que a vida não seja tão amarga.

Por isso acredito que nós – dignos da beleza que é ter amigos – devemos sempre agradecer a Deus por nossos presentes. Por Deus mantê-los protegidos e sempre ao nosso lado. E sempre tentar sermos dignos da presença deles em nossas vidas.

            E esse texto é feito para todos os meus amigos, nos quais me ajudam de diversas maneiras possíveis e completam o sentido da minha vida. 

Fases da vida

        Acredito que nossas vidas são repletas de “fases” nas quais temos que passar em troca de amadurecimento, experiências. Sei também que estou apenas no começo, mas no momento são as minhas passagens que estão me fazendo pensar.

        Tudo parece fácil quando você se vê saindo do jardim da infância e indo para o ensino fundamental. Nesse meio tempo você vai crescendo, deixando para trás suas brincadeiras infantis e substituindo-as com comportamentos adolescentes. Até o seguinte momento dificilmente paramos para analisar, já que tudo flui naturalmente.

        Após entrar no ensino médio as coisas começam a ganhar um tom mais intenso. É neste que você se vê em meio a tantas exigências que farão você definir quem você pretende ser ao sair dali. Apenas três anos que começam a te aproximar do que você quer ser no possível futuro que irá ter. Pouco tempo.

        Para mim, foi a fase onde finalmente entendi que a grande resposta para tudo isso é “não sei”. Não dá pra saber o que conseguiremos ao sair dali e encarar uma possível vida diferente da que costumávamos ter. Não dá pra sequer imaginar o que estaremos fazendo dali a cinco anos ou mais, pois o futuro é tão incerto quanto nossas escolhas. Nós poderemos estar na faculdade estudando para a área que tanto sonhamos ou totalmente diferente do que idealizamos. Poderemos apenas estar trabalhando em um cargo bem-sucedido ou não. Quem pode garantir por nós?

        Ninguém. Nem mesmo a vida, nem mesmo nossas idealizações, nem mesmo nossos palpites definem o que será de nós com o passar do tempo. E para quem pensa que isto só acontece com quem está finalizando a fase adolescente, que mero engano! Isso é só o começo. Não importa a tua idade, continuaremos sem saber qual é o caminho que o próximo passo levará.

        Mas isso não é nem de longe algo feito para te desencorajar. Pelo contrário, é a vida sendo assim que precisa fazer-te tentar, pois sem tentativas não se trilha o caminho e você só chegará perto do que quer se não houver desistência. Que os erros estejam presentes para nos ensinar a acertar, que os acertos venham como fruto de nossas escolhas.

        Que o destino seja traçado da maneira como tem que ser, com a nossa participação e idealização. Com nossas mãos escrevendo a vida que queremos ter. 

Motivação

        Foi em um dos meus pensamentos que tive a idéia de escrever sobre isso. Estava pensando no que seria de mim sem as pessoas que me motivam sempre a continuar pelo que quero.

        Acredito que a vida de ninguém é fácil, não importa a circunstância. Todos temos nossos problemas, nossas metas, nossas vontades e imaginamos um dia alcança-las. Isso consequentemente nos leva a famosa frase “Só depende de nós”. Mas será que só depende de nós mesmo?

        Digo isso porque confesso, se não fosse pelas pessoas que tanto me apóiam eu não teria no mínimo um psicológico pra ir além. Isto porque a vida é rodeada de forças que querem nos derrubar, recheada de motivos e obstáculos que nos fazem repensar e por pior que isso seja eu tenho que admitir que não consigo seguir por mim mesma.

        E é por isso que Deus coloca anjos em nossas vidas. Cada um deles com o propósito de nos fazer feliz e nos ajudar a ter forças para prosseguir. São meus anjos que de alguma forma sempre estão me lembrando dos meus anseios, de minhas vontades que por muitas vezes se tornam inalcançáveis apenas porque eu me abstenho de ir à luta. São eles que se precisar me dão broncas, pegam no pé, aconselham e conversam quantas vezes for necessário pois sabem o quanto eu almejo.

        E é por isso que hoje escrevo sobre “motivação”. Apenas para mostrar que não importa o teu obstáculo, não importa o que te impede de prosseguir. Se você olhar para os lados terá alguém que ama você e quer vê-lo feliz. Se apegue a isso para prosseguir e nunca desista do que realmente quer. E é claro, lembre-se de agradecer a Deus e a estas pessoas por todo o apoio que elas lhe dão. São elas que te fortalecem e te fazem lembrar o quanto você pode ir além.

OBS: Falando em agradecer, gostaria de mandar um agradecimento especial ao meu super namorado João Vitor, minha grande amiga Amanda Izeli e a minha família, que nestes momentos de minha vida são os que estão na equipe do “forte apoio”. Amo vocês!

Uma breve passagem.

Acho que pra iniciar algo que tem o título de “sobre mim”, seria digno começar me apresentando. Porém, partirei de imediato para a parte em que digo o que me levou a escrever e porque gosto tanto disso.

    

       Desempenhei meu gosto por escrever e acredito que isso tenha acontecido graças ao meu avô Nelson Peinado que infelizmente já não está mais aqui pra me acompanhar. Ele me ensinou a ler e escrever com seis anos e desde então me incentivava a ler tudo o que via pela frente. O resto aconteceu com o tempo, mas sempre lembrarei dele como minha “base central” para isso e para outras coisas que hoje sei.

        Hoje escrevo o que sinto, o que vejo, o que penso. Escrevo, pois assim é a maneira como acredito me expressar melhor e enquanto eu puder, continuarei.

        Minhas maiores inspirações são as pessoas que compõem a minha vida e me fazem aprender a viver. São elas que de certa forma me fazem enxergar toda e qualquer situação por diversos pontos de vista, me fazendo crescer pra vida.

        Hoje sou uma menina meio mulher-atrapalhada que ainda vive uma eterna aprendizagem. Sou completamente cheia de defeitos e isso não nego, sou bem sincera quanto a isso. E por aceitar isso é que desenvolvo minhas qualidades na medida do possível, sempre um pouco mais.

        E é isso. Não falarei mais porque é óbvio que partirei para o lado “emocional” da coisa (ah vá?) e não é a minha intenção no momento. Isso não resume quase nada sobre mim, até mesmo porque a vida está apenas começando.  

        Portanto, se você foi corajoso o suficiente para ler até aqui, bem-vindo ao meu blog! Se você não leu eu digo o mesmo, mas aí fica difícil saber.

Me desejem sorte.

Amanda Peinado – 19/11/2011